Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
CoDAS ; 28(3): 289-294, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788076

RESUMO

RESUMO Objetivo Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores obtido na classificação perceptiva da hipernasalidade. Métodos Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala gravadas em áudio (60 contendo trechos de conversa espontânea e 60 contendo repetição de sentenças) de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos). Três fonoaudiólogas experientes, utilizando seus critérios internos, classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave, primeiramente na amostra de conversa espontânea e, 30 dias depois, na repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e comparados entre si por meio do Teste Z com nível de significância de 5%. Resultados A comparação dos índices de concordância intra-avaliadores entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, já a comparação entre os índices de concordância interavaliadores não mostrou diferença significante entre as três avaliadoras para os dois tipos de amostras de fala. Conclusão A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores.


ABSTRACT Purpose To investigate the influence of speech sample of spontaneous conversation or sentences repetition on intra and inter-rater hypernasality reliability. Methods One hundred and twenty audio recorded speech samples (60 containing spontaneous conversation and 60 containing repeated sentences) of individuals with repaired cleft palate±lip, both genders, aged between 6 and 52 years old (mean=21±10) were selected and edited. Three experienced speech and language pathologists rated hypernasality according to their own criteria using 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality and 4=severe hypernasality, first in spontaneous speech samples and 30 days after, in sentences repetition samples. Intra- and inter-rater agreements were calculated for both speech samples and were statistically compared by the Z test at a significance level of 5%. Results Comparison of intra-rater agreements between both speech samples showed an increase of the coefficients obtained in the analysis of sentences repetition compared to those obtained in spontaneous conversation. Comparison between inter-rater agreement showed no significant difference among the three raters for the two speech samples. Conclusion Sentences repetition improved intra-raters reliability of perceptual judgment of hypernasality. However, the speech sample had no influence on reliability among different raters.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fala/fisiologia , Percepção da Fala , Medida da Produção da Fala/normas , Insuficiência Velofaríngea/cirurgia , Fissura Palatina/cirurgia , Distúrbios da Fala/diagnóstico , Insuficiência Velofaríngea/reabilitação , Variações Dependentes do Observador , Fissura Palatina/reabilitação , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. CEFAC ; 17(3): 907-916, May-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751471

RESUMO

OBJETIVO: comparar o efeito do retalho faríngeo e da esfincteroplastia sobre a hipernasalidade da fala e o fechamento velofaríngeo no tratamento de indivíduos com insuficiência velofaríngea residual, por meio de avaliação instrumental. MÉTODOS: foram avaliados 30 pacientes, com fissura de palato±lábio reparada, submetidos à correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea (15 com retalho faríngeo e 15 com esfincteroplastia), avaliados antes e, no mínimo, 1 ano após a cirurgia. A hipernasalidade foi estimada a partir dos escores de nasalância (correlato físico da nasalidade) obtidos por meio da nasometria, durante a leitura de 5 sentenças contendo, exclusivamente, sons orais, considerando como limite de normalidade o escore de 27%. O fechamento velofaríngeo foi aferido a partir da medida da área velofaríngea obtida por meio da técnica fluxo-pressão e foi classificado em: 0-4,9mm2=adequado; 5-19,9mm2=marginal e, >20mm2=inadequado. Diferenças entre as duas técnicas foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. RESULTADOS: antes da cirurgia, os valores médios de nasalância foram de 43±8,4% e 45±14,2% e de área velofaríngea foram 51±35,4mm2, e 69±29,2mm2, para os grupos retalho faríngeo e esfincteroplastia, respectivamente. Após a cirurgia, os valores médios de nasalância reduziram para 27±10,1% e 31±14,2% e de área velofaríngea para 3,6±5,5mm2 e 24±32,7mm2 para os grupos retalho faríngeo e esfincteroplastia, respectivamente. A redução dos valores de nasalância e área velofaríngea foi estatisticamente significante nos dois grupos. CONCLUSÃO: estes resultados sugerem que o retalho faríngeo foi mais eficiente do que a esfincteroplastia na eliminação da hipernasalidade e adequação do fechamento velofaríngeo nos pacientes estudados. .


PURPOSE: to compare the effect of pharyngeal flap surgery and sphincteroplasty on hypernasality and velopharyngeal closure in velopharyngeal insufficiency management, by means of instrumental assessment. METHODS: thirty patients with repaired cleft palate±lip, submitted to surgical treatment for velopharyngeal insufficiency (15 pharyngeal flap and 15 sphincteroplasty) were evaluated before and, at least, 1 year after surgery. Hypernasality was estimated by means of nasalance scores (acoustic correlate of nasality) obtained by nasometry considering a cutoff score of 27%. Velopharyngeal closure was determined by the velopharyngeal area measurement. Nasalance scores were obtained by nasometry, during the reading of a set of 5 sentences containing exclusively oral sounds, considering the cutoff value of 27%. Velopharyngeal area was provided by the measurement of velopharyngeal area by means of pressure-flow technique and was classified as: 0 to 4.9 mm2=adequate; 5 to 19.9 mm2=borderline and ≥20mm2 inadequate. Differences between the two techniques were accepted as significant when p < 0.05. RESULTS: before surgery. nasalance mean scores were 43±8.4% and 45±14.2% and velopharyngeal area mean were 51±35.4mm2 and 69±29.2mm2 for the pharyngeal flap and sphincteroplasty groups, respectively. After surgery, nasalance mean scores were 27±10.1% and 31±14.2% and velopharyngeal area mean were 3.6±5.5mm2 and 24±32.7mm2 for the pharyngeal flap and sphincteroplasty groups, respectively. The reduction of the nasalance scores and velopharyngeal area was statistically significant in both groups. CONCLUSION: these results suggest that pharyngeal flap demonstrated to be more efficient than sphincteroplasty in the elimination of hypernasality and adequacy of velopharyngeal closure in the patients studied. .

3.
Rev. CEFAC ; 17(2): 418-425, Mar-Apr/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746190

RESUMO

OBJETIVO: investigar o efeito da cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea sobre a ressonância da fala de indivíduos nascidos com fissura palatina que passaram a apresentar hipernasalidade, após a cirurgia ortognática. MÉTODOS: foram analisados os resultados da ressonância de 23 pacientes com fissura labiopalatina corrigida cirurgicamente que apresentavam ressonância oronasal equilibrada antes da cirurgia ortognática e foram submetidos à correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea, devido ao aparecimento de hipernasalidade após a cirurgia ortognática. Os pacientes foram submetidos à avaliação perceptivo-auditiva da fala para classificação da hipernasalidade, em três situações: 3 dias antes e 5 meses, em média, após a cirurgia ortognática e, 13 meses, em média, após a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea. A hipernasalidade foi classificada utilizando-se escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade; 2=hipernasalidade leve; 3=moderada e 4=grave. Os escores de hipernasalidade nas três situações estudadas foram comparados por meio do teste de Friedman, com nível de significância de 5% e, posteriormente, pelo teste de Tukey para comparações múltiplas. RESULTADOS: do total de 23 pacientes, houve eliminação do sintoma de fala após a correção da insuficiência velofaríngea em 83% (19/23), sendo os escores médios de nasalidade antes da cirurgia ortognática=1, após a cirurgia ortognática=3 e após a correção da insuficiência velofaríngea=1. Houve diferença estatisticamente significante entre as três situações estudadas (p<0,001). CONCLUSÃO: a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea foi um tratamento efetivo na grande maioria dos casos que apresentaram hipernasalidade secundária à cirurgia ortognática, com retorno à condição de normalidade. .


PURPOSE: to investigate the effect of surgical management of velopharyngeal insufficiency on the speech resonance in individuals with cleft palate that presented hypernasality after orthognathic surgery. METHODS: twenty-three cleft palate subjects that underwent surgical management of velopharyngeal insufficiency were analyzed. All patients presented normal speech resonance before orthognathic surgery and underwent surgical management of velopharyngeal insufficiency due to hypernasality observed after orthognathic surgery. Patients were submitted to perceptual speech evaluation for classification of nasality in three situations: 3 days before and five months, on average, after orthognathic surgery and 13 months, on average, after surgical management of velopharyngeal insufficiency. Hypernasality was classified using a 4-point scale: 1=absence of hypernasality; 2=mild hypernasality; 3=moderate, and 4=severe. Hypernasality scores in the three situations studied were compared by Friedman test, with a significance level of 5% and then by Tukey test for multiple comparisons. RESULTS: from the total of 23 patients, elimination of the speech symptom after surgical management of velopharyngeal insufficiency was observed in 83% (19/23) of the cases. The mean scores of nasality before orthognathic surgery=1, after orthognathic surgery=3 and after surgical management of velopharyngeal insufficiency=1. There was a significant difference among the three clinical situations studied (p<0.001). CONCLUSION: surgical management of velopharyngeal insufficiency was an effective treatment in most cases of velopharyngeal insufficiency following to orthognathic surgery, reestablishing normal speech condition. .

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA